Já se ouvem no #acampadalisboa as palavras de ordem: “Não pagamos a vossa crise!” — o grito de uma juventude sem futuro que converge ao Rossio para resistir e mostrar que nem todos aceitamos pacificamente a mordaça.
E já começaram a partilhar imagens no Twitter: http://twitpic.com/5067cn
TEnho 57 anos. Sou professor. Vejo colegas meus, contractados a trabalhar com as turmas mais difíceis e a receber misérias de 600/800 €.
Apoio toda a juventude (e não só) que tomam posições contra este estado de coisas vergonhoso que se passa neste país.
Apoio os jovens porque se eles nada fizerem agora, vão morrer de fome num futuro muito próximo.
Acho escandaloso o desprezo que a comunicação social está a dar a esta iniciativa como se as pessoas que estão no Rossio nada valessem, como se as suas acções fossem brincadeiras sem valor político.
Desprezo os partidos que só pensam em manter os seus postos de trabalho e o dinheirinho que ganham. Realmente se um dia acontecesse aquilo que J. Saramago narra no seu “Ensaio soBre a Lucidez”, i.e., se um dia as pessoas deixassem de votar nos partidos políticos – se as pessoas fossem lúcidas – então descobrir-se-ia muitas verdades e ver-se-ia como este tipo de democracia escondo o mais puro fascismo. O que está a acontecer no mundo é a face futurista do capitalismo: a barbárie, em que o ser humano é convidado a devorar os seus irmãos. Um horror.
Força companheiros\