Novamente apela-se à participação de todos os cidadãos nesta assembleia popular.
Informa-se ainda que haverá hora de microfone livre antes da assembleia.
Amanha dia 24, na praça do Rossio as 19h!
Aparece!
23/05/2011 por acampadalisboa
Novamente apela-se à participação de todos os cidadãos nesta assembleia popular.
Informa-se ainda que haverá hora de microfone livre antes da assembleia.
Amanha dia 24, na praça do Rossio as 19h!
Aparece!
Gostava de saber se a assembleia vai passar a ser temática? Ouvi dizer que sim.
Tenho ido e é de louvar toda esta iniciativa e força, mas por favor, discutam logística ao pequeno-almoço e no grupo da mesma. Temos que discutir política e soluções e como diz o Manel acima, temos que desobedecer!
Concordo que a manifestação está um pouco esvaziada de propósito, porém, acredito que hoje já haja mais novidades.
Uma outra coisa, porque é que os grupos de trabalho não levam à assembleia o que foi trabalhado na sua sede, de forma sucinta para que possamos votar todos em conjunto e até, dar mais contributos sobre esses temas?
As pessoas nem sempre têm disponibilidade para estar nos grupos de trabalho e isso, não pode invalidar a sua envolvência em todo o processo.
Seria tão bom que quem está no escritório pudesse participar de alguma forma nos grupos de trabalho, se não em tempo real ou quase!
E para finalizar, uma saudação a todos e todas que moderam e dinamizam esta iniciativa, não é fácil e por isso, deve ser usada a sensibilidade de todos e todas que o fazem para que desta maneira, a assembleia seja um local democrático e aberto, sempre pronto a receber as variadas opiniões e posições, se não, torna-se na assembleia que já existe, ali em são bento: fechada sobre si mesma, manipulada e usada por poucos e ao serviço de elites nojentas que em nada defendem o Povo que a elegeu!
De facto, o funcionamento das assembleias deixa muito a desejar. Hoje não fui, mas a de ontem, por exemplo, foi bastante vazia de conteúdo. Se bem me lembro, não se tomou posição acerca de nada, nem se votou o quer que seja.
Concordo bastante com esta análise da Mariana: se a discussão se processar apenas nos grupos, e se não se deixar margem para a assembleia discutir pelo menos os traços gerais e opções de fundo, está-se a afunilar a discussão. Assim é mais fácil a influência (ou manipulação, isto conforme os gostos) de pequenas minorias ativas. Já se nota uma grande influência de pontos de vista de alguns grupos, e isso não abona a favor da abrangência de pontos de vista nem da representatividade do que se postula.
Vejo os grupos, de forma bondosa, apenas como facilitadores. Teria de haver maneira de receber propostas e considerações. Através de sugestões escritas, de preferência através de alguma aplicação na net.
Dizer que há a “microfone livre” antes é demagogia. Mais apropriado é o usual nome de “Speakers’ corner”: na prática, a maior parte dos intervenientes é maluco ou sectário, e ninguém ouve aquilo com seriedade. São meros desabafos perdidos.
Vamos lá tentar levar isto para uma maior abrangência e abertura.
Cumprimentos.
Sobre a manifestação em preparação:
eu critico a leveza dos propósitos desta manifestação. Se houver umas centenas de manifestantes isso será visto como fraqueza. Tem toda a probabilidade de acontecer, visto que não existe nada de concreto que mobilize uma pessoa para participar. Com efeito, a distribuição de um manifesto pode fazer-se muito bem em «arruadas» ou seja pequenos cortejos dispersos pela cidade em várias ocasiões… poderia ser uma alternativa criativa a uma manif.
Outra questão prende-se com o vago de «democracia verdadeira»… o que é isso? dirão as pessoas, e com certa razão…
Compreendo que tenham uma preocupação de «juntar toda a malta» e portanto esse apelo á defesa da «verdadeira democracia»… mas…
Há que fazer uma denúncia e um apelo à desobediência civil não-violenta:
Pois que a democracia e as instituições têm sido consistentemente desprezadas, subvertidas e violadas, ao longo dos anos. Agora, vem a «troika» impor um «diktat» e uns partidos esmeram-se em mostrar que serão fieis executores do que suas «altezas imperiais» ditaram… trata-se -no mínimo -de um esvaziamento da democracia, mesmo daquela pálida «democracia representativa», pois afinal, não interesa o sentido do voto e o sentir do povo, não! … isso não importa nada.
Tem havido um abastardamento de valores, a democracia já está posta entre parêntesis (como queria Manuela Ferreira Leite): seja qual for a composição da assembleia, o pacto implícito de 3 partidos do chamado «arco do poder» já estabeleceu o programa de governo: submissão total aos desígnios da finança internacional e dos seus executivos, corporizados no BCE, na Comissão de Bruxelas e no FMI.
Mas, por outro lado, é imperioso que as pessoas que gostam do seu país e do seu povo, sem nacionalismos de pacotilha, apelem a um sobressalto de coragem e de verdadeira cidadania, recusando desde já serem tratados como menores mentais, como crianças que não sabem o que querem, por uma pseudo-elite que tem gozado á tripa-forra dos privilégios todos, deixando para a «ralé» os diversos apertos de cinto.
Somos muitos mais! Apenas uns quantos se têm deslocado quotidianamente ao Rossio! Vamos fazer cortejos e assembleias em muitos sítios, com cadernos reivindicativos, antes, durante e depois das eleições legistalitas: não vamos parar, e isso não será em vão, porque os políticos de todas as cores terão de responder muito concretamente pelos seus actos e omissões, não deixaremos que «a culpa morra solteira»… não nos iremos calar, nunca!
Querem SEQUESTRAR a democracia? nós levaremos a democracia a todos os recantos do país, não apenas as ruas e praças mas também as empresas, as escolas, etc.
Manuel