Manifestação em Lisboa contra o FMI
por LusaOntem
Cerca de meio milhar de pessoas desceu hoje a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para protestar contra o Fundo Monetário Internacional (FMI) sob o lema “Democracia Verdadeira, Já”.
A manifestação, que começou junto ao cinema São Jorge e terminou no Rossio foi promovida pela Acampada Lisboa, um movimento espontâneo inspirado pelas “acampadas” em Espanha, e cujos membros têm pernoitado junto à estátua de D. Pedro IV, no centro da capital.
“Fora daqui, a fome, a miséria e o FMI”, foram as principais palavras de ordem gritadas pelos manifestantes, de várias nacionalidades, e na sua maioria jovens.
Foi o caso da italiana Isotta, uma estudante do programa Erasmus, que se juntou a este movimento para reivindicar pela “Democracia que já não existe”.
“Queremos uma democracia verdadeira e transparente na qual possamos escolher. Este é o momento certo para mudarmos”, disse à agência Lusa.
Outro manifestante, que não se quis identificar, referiu que estava a protestar “por amor à pátria” e porque quer “um país de futuro”.
http://c.brightcove.com/services/viewer/federated_f9?isVid=1
Se reparar bem, o copo de cerveja é para proteger dos ventos,
o fogo de uma pequena tocha.
A Pompeia deveria saber que este rapaz simboliza Prometeu, que roubou o fogo dos
deuses no Olimpo para o dar aos humanos. Este Prometeu protege o fogo dos
ventos reaccionários. O fogo simboliza a utopia, que é desejada e possível, quando
se removerem os seus obstáculos.
Gostaria de saber o que pretendem, com este esboço de anarquismo mascarado de democracia. Ocupam as ruas, sem nenhum objectivo concreto, baseiam protestos num manifesto que não acrescenta nada de novo… aonde estão as propostas de soluções? As iniciativas concretas? Falar e criticar é facílimo, mas contribuir para a mudança de forma sólida, já exige dedicação e inteligência. A que nicho da população pretendem chegar, com um tipo de tronco nu e copo de cerveja na mão, na frente de uma manifestação? Ouvi uma ilustre desconhecida dizer para um entusiástico público, “não cedemos à pressão da comunicação social para apresentar documentos concretos”. Não pertenço à comunicação social, e gostava muito de saber que outro propósito têm, que não o de tornar Lisboa num mini festival de verão, com tendas, cerveja, muito fumo, e algumas utópicas palavras de ordem.
Obrigada.