Uma intervenção policial retirou esta tarde os activistas que permaneciam há duas semanas na Praça do Rossio, em Lisboa. Os três jovens detidos já foram entretanto libertados.
Polícia põe fim a protesto no Rossio com três detenções
05/06/2011 por acampadalisboa
Publicado em Fotos e vídeos, Imprensa Nacional, Manifestação, Repressão policial | 10 comentários
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APOIADO, RIO D’OIRO. Isto tem de acabar… A cidade não é um albergue de drogados…
Mentira ali não existem drogados. Mas quando não se tem argumentos…
Quantos continuam acampados?
Da última vez que lá passei parecia um piquenique.
Imagine-se que a malta que frequenta uma tasca aqui ao pé (que são mais), resolve também fazer uma revolução decidindo que ninguém pode falar ao microfone sem afinfar 3 panalti. Aceitariam os “populares” em piquenique essa decisão?
Há uns anos contava-se a história que um gajo tinha enlouquecido por causa de um jogo de futebol. De facto, inúmeras vezes me cruzei com ele deambulando pelo Rossio relatando um imaginário jogo.
O ridículo mata, e o que matou os acampados, agora apenas em piquenique, foi o ridículo.
Amigo,
da mesma forma que tem uma opinião aparentemente fortíssima quanto à questão dos que se reúnem no Rossio, e a apresenta de forma condescendente numa comparação falaciosa hipotética, também eu tenho uma quanto a quem não se digna a vir ver e ouvir o que se discute e no entanto já “tem no forno” um juízo de valor.
A questão da polícia (solidária com a causa dos que se têm reunido diariamente) é preocupante também para si já que viola, quer a legislação, quer a Constituição. A legislação dita que se deve INFORMAR a polícia quanto a manifestações/concentrações, coisa que aconteceu, e a Constituição que os cidadãos são livres de se reunir e protestar na via pública.
Das duas uma (e agora deixe-me também ser falacioso):
ou não lhe faz diferença que se espezinhe os direitos legais dos seus conterrâneos portugueses (e imagino que o que eu acabei de dizer possa dar aso a um “conterrâneos desses, quem os quer… cambada de drogados bla bla bla”) ou,
está perfeitamente feliz com a sua vida, tem um emprego estável e entretanto já se esqueceu de que a manifestação de 12 de Março levou à rua uma quantidade incrível de cidadãos descontentes (diga-me, populares ou “populares”?) que vivem em condições precárias e cada vez mais próximas do limiar da pobreza.
Sim, esta concentração foi organizada por jovens mas já contou com a presença de famílias com crianças e até de idosos… Esta juventude sente cada vez mais que só no estrangeiro vai receber o reconhecimento e a recompensa económica que merece pelo seu trabalho e começa agora a emigrar – leia bem, a camada populacional com maior formação prepara-se para abandonar o país – enquanto os poucos que cá ficam se têm de bater com “Velhos do Restelo” a cada virar da esquina que pregam que se mantenha o que até agora tem corrido mal, com deputados da assembleia a receber 3700€ mensais vindos dos bolsos dos contribuintes e a reclamar pela abertura da cantina da AR à noite já que, citando directamente o sr., esse dinheiro “não chega para tudo”… num país onde o salário mínimo é 485€…
Resta a pergunta: esteve na manifestação?
É que se não teve, entendo que já tenha garantido o seu conforto num país desconfortável para a maioria.
Miguel
Caro Miguel,
Se querem ter razão pela quantidade, não têm. Nem pelo chinfrim.
Se querem ter razão, não carpam mágoas por serem incompreendidos e, consequentemente, não terem apoio de nenhuma população.
A razão por não conseguirem mais que o apoio de um monte de betinhos prende-se com a linguagem de superioridade moral que transbordam. Qualquer nariz detecta que essa superioridade resvala para a ditadura que, no caso de ser de esquerda, não é de esquerda por ser ditadura.
Caro Miguel, o universo não começou ontem e toda essa mise en scene já deu até para fazer filmes.
Quanto mais insistirem mais figuras tristes fazem.
“fizeram a Assembleia Popular”
E quantos “populares” lá estavam?
E quantos populares (sem aspas)?
mais dos que estavam antes!
A polícia não retirou os activistas da praça! Eles mantiveram-se na praça e fizeram a Assembleia Popular tal como previsto!
E a reacção geral (falta dela) demonstrará quão centitante é o movimento.
E daí não passará e assim morrerá.
A Polícia devia ter corrido convosco há muito tempo.
Mas não vai acontecer!