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Archive for the ‘Grupos de Trabalho’ Category

Apelamos a todas as pessoas que se juntem à luta pelo direito à habitação levada a cabo pelos moradores do Bairro da Torre em Camarate. Assim publicamos o seguinte apelo:

A Câmara de Loures está a preparar-se para mandar para a rua umas dezenas de famílias na próxima terça-feira no Bairro da Torre em Camarate.

O bairro era para ter sido destruído em Abril passado sem haver qualquer garantia ou resposta para as 84 famílias que aí viviam e que, na sua maioria, não tem acesso a outra forma de habitação (os rendimentos ali andam entre os 0 euros e os 150 euros por pessoa). Estamos a falar de muitas pessoas idosas (há gente a viver sozinha com 60, 70 e 80 anos…), há também neste bairro muitas pessoas doentes (hemodiálise, uma cega e sozinha também e muitos outros problemas de saúde que ajudaram a aprofundar A extrema pobreza em que vivem.  Há também muitas mulheres, mães sozinhas e há um número considerável de crianças.

O desenvolvimento de uma luta por parte dos moradores e a recolha de assinaturas de algumas organizações e pessoas impediu que o bairro fosse abaixo desde Abril até agora, e conseguiu-se negociar e obter um compromisso por parte da Câmara de estudar alternativas através do Prohabita (um programa di Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana), assim como outras soluções para os mais vulneráveis. Sabemos que o IHRU respondeu positivamente a este desafio, mas também sabemos que a Câmara não fez nada para ajudar os moradores a encontrar através deste mecanismo uma alternativa. O acompanhamento da câmara junto dos moradores foi zero e não quis sequer procurar alternativas para os mais vulneráveis, doentes, etc. Agora sabemos que prepara o processo de demolição para terça-feira.

O envio para a rua de alguns destes moradores pode significar a morte (e isto não é nenhum dramatismo).

Os tempos que correm são difíceis e temos muitas lutas a travar… acredito que elas serão eficazes se conseguirmos juntar solidariedades.

Amanhã, sexta-feira haverá uma reunião no bairro às 18h30 e prevê-se que as próximas segunda e terça feira sejam dias de luta em Loures.

Estão todos e todas convidadas a participar!

e-mail: habitacao.acampada.rossio@gmail.com | direito.a.habitacao@gmail.com

+ info: http://moramosca.wordpress.com/

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Na sequência do apoio decidido na semana anterior, o movimento Democracia Verdadeira Já juntou-se ao protesto dos Artistas e Públicos Indignados e à sua Assembleia Popular convocada para o Rossio.

A assembleia contou com mais de 300 artistas que fizeram ouvir a sua voz indignada em relação ao estado a que a cultura chegou (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=2002304&page=-1).

Durante o protesto foram recolhidos fundos para aquisição de cartazes referentes ao Protesto Nacional e Internacional de 15 de Outubro (conhecido como 15.O) – o nosso obrigada a todos os que contribuíram. Com a vossa ajuda a encomenda já foi feita e cedo surpreenderá tudo e todos em Lisboa e Arredores.
A noite seguiu-se com reuniões informais entre os presentes, nos restaurantes locais e no Rossio (animado pelos Ritmos de Resistência).

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O Movimento Democracia Verdadeira Já (Acampada Lisboa) apoia o protesto previsto para o Rossio, dia 17 de Setembro e solicita a todos os criadores e trabalhadores do sector das artes e da cultura que se informem, criem e participem, individualmente ou em grupo, no grande protesto por uma Democracia participativa, transparente e sem precariedade marcado para 15 de Outubro.

O actual estado de desinvestimento nas Artes e na Cultura em Portugal  com argumentos economicistas de duvidosa consistência impõe uma pergunta: porque é que os trabalhadores e criadores do sector das artes e da cultura (e o público que as desfruta) têm de pagar uma crise que não provocaram?

A imposição da precariedade e da indefinição laboral, o desmantelamento dos espaços e de colectivos artísticos e culturais, a “aritmética mercantil” banalizadora e hegemónica e o desincentivo na formação e educação artística são hoje realidades aberrantes em Portugal e na Europa em geral. Com eles, ficaremos todos confinados a um mundo mais pobre e acrítico. Não podemos permitir que decisores políticos ao serviço de interesses meramente financeiros resolvam “acabar de vez com a cultura!”

Porque acreditamos que o investimento nas artes e na cultura contribui para uma sociedade mais democrática, queremos ser mais do que meros produtores ou consumidores de “mercadorias culturais” e estamos empenhados numa cidadania activa pela defesa dos direitos de acesso à arte e à cultura, à educação e formação artística, à fruição e experimentação criativa.

Quando o poder político decide acabar com o Ministério da Cultura e paulatinamente se desvincula da sua tutela, é hora de construirmos nós – artistas e público – uma nova política cultural na rua!

Mais informações:

facebook do evento: https://www.facebook.com/event.php?eid=272937089398976

DN Artes: http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1991887&page=-1

TVI24: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/deolinda-lisboa-manif-tvi24pt/1279790-4071.html

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No próximo sábado o tema a debater na Reunião / Assembleia Popular do Rossio será “Cultura!!”. A escolha temática desta assembleia está ligada ao facto do movimento Democracia Verdadeira, Já! * Acampada Lisboa apoiar o protesto ‘Artistas e Públicos Indignados’ previsto para o mesmo dia, às 17h, na mesma praça.

Entre outros assuntos, na Reunião / Assembleia Popular, espera-se:

  • Um debate aberto do actual regime de precariedade e indefinição laboral na área da cultura, do desmantelamento de colectivos artísticos e culturais e da presente “aritmética mercantil” do sector da cultura que banalizam, hegemonizam e desincentivam a formação, educação e expressão artística de artistas e públicos.
  • Um debate aberto sobre os progressos efectuados no âmbito da mobilização nacional e internacional de 15 de Outubro, com planeamento do trabalho patra a próxima semana e discussão de propostas e sugestões para os vários grupos de trabalho  – traz a tua ideia!

Atenção: dependendo do evoluir do protesto ‘Artistas e Públicos Indignados’ a reunião / assembleia popular poderá ter início um pouco mais tarde do que o previsto (~20:00).

Proposta de Ordem de Trabalhos (duração estimada: 2 horas)

1.  Abertura da Reunião / Assembleia Popular

1.1.   Decisão da mesa e leitura do Manifesto

1.2.   Discussão e votação da proposta de ordem de trabalhos

1.3.   Discussão e votação do tipo de encontro popular

2. Debate do Tema da Semana: “Cultura!!”

3. Discussão das propostas da semana e planeamento de acções de mobilização para o “15 de Outubro: A Democracia Sai à Rua”.
4. Planeamento da próxima ‘reunião / assembleia popular’

Nota sobre o tipo de encontro popular

Na sequência das decisões tomadas na Assembleia Popular a 16 de Julho, a decisão sobre o tipo de encontro semanal (‘reunião popular’ ou ‘assembleia popular’) será efectuada, se necessário, por votação dos presentes no início do encontro. Esta decisão deverá ter por base uma avaliação cuidada da relevância das decisões a tomar, da representatividade dos elementos presentes e do ambiente político e mediático que entretanto se estiver a viver.

Nota sobre apresentações e propostas dos Grupos de Trabalho (GTs)

– As apresentações dos GTs devem incluir: divulgação das plataformas de comunicação com o exterior, anúncio das datas das próximas reuniões e apresentação de propostas e iniciativas concretas decorrentes do trabalho que desenvolveram. No caso de existirem propostas ou iniciativas que requeiram a aprovação dos presentes, os GTs devem enviá-las à coordenação interna até à 4ª feira anterior (o mais tardar) para que sejam divulgadas através da mailing list interna na 5ª feira. No final da discussão elas serão colocadas à votação e, eventualmente aprovadas. O modo de votação das propostas dos GTs é “Quem aprova? Quem é contra? Quem é da opinião de que deve baixar novamente ao GT?”. É necessária uma maioria de 2/3 para aprovação das propostas.


Nota sobre Propostas Individuais

– Propostas Individuais podem ser apresentadas e discutidas em qualquer ‘Reunião / Assembleia Popular’. No entanto, por norma, e no espírito das decisões tomadas pela Assembleia Popular a 16 de Julho, elas devem baixar aos GTs a fim de serem melhor articuladas, divulgadas na mailing list, e apresentadas a votação na semana seguinte. O modo de votação das Propostas Individuais é o mesmo das votações das propostas dos GTs.

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No próximo sábado o tema a debater na Reunião / Assembleia Popular do Rossio será “Educação e Precariedade”. Será assegurado um espaço de 1 hora para este tema. Esse espaço será complementar a um microfone aberto que decorrerá um pouco antes no mesmo local, entre as 18:00 e 19:00.

Faz-se notar que Sábado na Praça do Rossio haverá uma manifestação de professores desempregados a partir das 15:00 e que esta foi publicamente apoiada e publicitada pelo nosso movimento por decisão da última Assembleia Popular.

Entre outros assuntos, na Reunião / Assembleia Popular, espera-se:

  • Um debate aberto das mais recentes medidas de austeridade do governo, com particular enfase nas que recaem sobre os professores e o sistema de ensino.
  • A discussão de duas propostas:
    – uma relacionada com o dia “anti-bancos” no dia 17 de Setembro. consultar proposta aqui
    – outra relacionada com o apoio ao protesto dos “artistas e públicos indignados” que decorrerá no Rossio também a 17 de Setembro. consultar proposta aqui
  • Um debate aberto sobre os progressos efectuados na mobilização nacional e internacional de 15 de Outubro e a organização de GT que desenvolvam iniciativas de apoio a este evento – tragam as vossas ideias!

Até sábado! às 18:00 (Microfone Aberto), às 19:00 (Reunião / Assembleia Popular)

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Reunião / Assembleia Popular’ do Rossio

dia 3 de Setembro, Sábado, 19 horas

 Proposta de Ordem de Trabalhos (duração estimada: 2 horas)

1.     Abertura

1.1.  Decisão da mesa e leitura do Manifesto

1.2.  Discussão e votação da proposta de ordem de trabalhos

1.3.  Discussão e votação do tipo de encontro popular

2.     Informações ‘Inter-Nacionais’

3.     Apresentações do trabalho dos Grupos de Trabalho

4.     Discussão aberta sobre os temas e propostas da semana

5.     Planeamento da próxima ‘reunião / assembleia popular’


Sobre o ponto 4

Prevê-se a discussão aberta de:

Proposta de apoio à manifestação dos professores precários – 10 de Setembro (15:00) no Rossio – consultar aqui o documento-proposta
sobre a manifestação consultar mais informação em http://www.precariosinflexiveis.org/2011/08/todos-e-todas-ao-rossio-no-dia-10-de.html.

– Discussão do tema da próxima assembleia
o Proposta do GT Coordenação Interna – “Ensino e Precariedade

Proposta de apoio à manifestação dos artistas indignados  – 17 de Setembro (19:00) no Rossio
ver mais em https://www.facebook.com/event.php?eid=272937089398976

– Discussão de propostas para “Acção Anti-Bancos” (dia 17 de Setembro)
ver mais em http://takethesquare.net/2011/08/14/madrid-joins-antibanks-action-on-september-17th-support-to-occuppywallstreet/
e algumas ideias em https://occupywallst.org/

– Mobilização para o 15 de Outubro: ponto da situação.

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Resumo da Reunião Popular do Rossio
dia 27 de Agosto, Sábado, 19 horas

As pessoas presentes no Rossio decidiram juntar-se ao grupo de discussão do manifesto de 15 de Outubro, cuja reunião ainda decorria no espaço do RDA (Anjos). Este manifesto reúne vários movimentos sociais que apelam à participação na próxima manifestação internacional de 15 de Outubro. Após cerca de 1 mês de reuniões, o Manifesto do 15 de Outubro foi finalizado nessa noite, e será trazido para debate na Reunião / Assembleia Popular do próximo Sábado, dia 3 de Setembro às 19h00 no Rossio.

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15 de Outubro 2011 –  A Democracia sai à rua!

 

PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO

–        Pela Democracia participativa.

–        Pela transparência nas decisões políticas.

–        Pelo fim da precariedade de vida.

Somos “gerações à rasca”, pessoas que trabalham, precárias, desempregadas ou em vias de despedimento, estudantes, migrantes e reformadas, insatisfeitas com as nossas condições de vida. Hoje vimos para a rua, na Europa e no Mundo, de forma não violenta, expressar a nossa indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social. Um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa.

A actual governação assenta numa falsa democracia em que as decisões estão restritas às salas fechadas dos parlamentos, gabinetes ministeriais e instâncias internacionais. Um sistema sem qualquer tipo de controlo cidadão, refém de um modelo económico-financeiro, sem preocupações sociais ou ambientais e que fomenta as desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Democracia não é isto!

Queremos uma Democracia participativa, onde as pessoas possam intervir activa e efectivamente nas decisões. Uma Democracia em que o exercício dos cargos públicos seja baseado na integridade e defesa do interesse e bem-estar comuns.

Queremos uma Democracia onde os mais ricos não sejam protegidos por regimes de excepção. Queremos um sistema fiscal progressivo e transparente, onde a riqueza seja justamente distribuída e a segurança social não seja descapitalizada; onde todas as pessoas contribuam de forma justa e imparcial e os direitos e deveres dos cidadãos estejam assegurados.

Queremos uma Democracia onde quem comete abuso de poder e crimes económicos e financeiros seja efectivamente responsabilizado por um sistema judicial independente, menos burocrático e sem dualidade de critérios. Uma Democracia onde políticas estruturantes não sejam adoptadas sem esclarecimento e participação activa das pessoas. Não tomamos a crise como inevitável. Exigimos saber de que forma chegámos a esta recessão, a quem devemos o quê e sob que condições.

As pessoas não são descartáveis, nem podem estar dependentes da especulação de mercados bolsistas e de interesses financeiros que as reduzem à condição de mercadorias. O princípio constitucional conquistado a 25 de Abril de 1974 e consagrado em todo o mundo democrático de que a economia se deve subordinar aos interesses gerais da sociedade é totalmente pervertido pela imposição de medidas, como as do programa da troika, que conduzem à perda de direitos laborais, ao desmantelamento da saúde, do ensino público e da cultura com argumentos economicistas.

Os recursos naturais como a água, bem como os sectores estratégicos, são bens públicos não privatizáveis. Uma Democracia abandona o seu futuro quando o trabalho, educação, saúde, habitação, cultura e bem-estar são tidos apenas como regalias de alguns ou privatizados sem que daí advenha qualquer benefício para as pessoas.

A qualidade de uma Democracia mede-se pela forma como trata as pessoas que a integram.
Isto não tem que ser assim! Em Portugal e no mundo, dia 15 de Outubro dizemos basta!

A Democracia sai à rua. E nós saímos com ela.

 

 

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«Português:

Acompanhámos, num misto de choque, fúria e profunda tristeza, o horror que aconteceu em Oslo e Utoya no dia 22 de Julho. Antes de mais, pensamos, obviamente, nas vítimas, famílias, amigos e camaradas. Aceitem as nossas mais sentidas condolências e solidariedade.
Enquanto activistas de diferentes movimentos sociais e políticos portugueses, estendemos as nossas condolências à Liga dos Jovens Trabalhistas e também ao povo norueguês. E ainda a todos aqueles que, como nós, na Europa e no resto do mundo, compreendem a ameaça representada por ideologias racistas, xenófobas e fascistas, sobretudo quando encontram eco nos discursos e crenças políticas que nos entram pelas casas dentro todos os dias.
Quando se vota no ódio e na exclusão, quando líderes políticos põem em causa os valores do multiculturalismo, quando as minorias são transformadas em bodes expiatórios para os erros de sistemas políticos que promovem a exclusão e a discriminação, o ódio passa a ser aceite na política. E as armas precisarão sempre do ódio como munição.
Podia ter sido qualquer um de nós. Por isso, a maior homenagem que podemos prestar a todos os que morreram, ficaram feridos ou perderam entes queridos é o nosso compromisso com a luta pelo respeito, diversidade, justiça e paz e por uma sociedade verdadeiramente democrática e inclusiva. Responderemos com mais democracia. »

Assina a “Petição Solidariedade com a Noruega” aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N12904

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