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No próximo sábado o tema a debater na Reunião / Assembleia Popular do Rossio será “Educação e Precariedade”. Será assegurado um espaço de 1 hora para este tema. Esse espaço será complementar a um microfone aberto que decorrerá um pouco antes no mesmo local, entre as 18:00 e 19:00.

Faz-se notar que Sábado na Praça do Rossio haverá uma manifestação de professores desempregados a partir das 15:00 e que esta foi publicamente apoiada e publicitada pelo nosso movimento por decisão da última Assembleia Popular.

Entre outros assuntos, na Reunião / Assembleia Popular, espera-se:

  • Um debate aberto das mais recentes medidas de austeridade do governo, com particular enfase nas que recaem sobre os professores e o sistema de ensino.
  • A discussão de duas propostas:
    – uma relacionada com o dia “anti-bancos” no dia 17 de Setembro. consultar proposta aqui
    – outra relacionada com o apoio ao protesto dos “artistas e públicos indignados” que decorrerá no Rossio também a 17 de Setembro. consultar proposta aqui
  • Um debate aberto sobre os progressos efectuados na mobilização nacional e internacional de 15 de Outubro e a organização de GT que desenvolvam iniciativas de apoio a este evento – tragam as vossas ideias!

Até sábado! às 18:00 (Microfone Aberto), às 19:00 (Reunião / Assembleia Popular)

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Este Manifesto encontra-se em processo de elaboração e aberto a propostas. Não é um documento definitivo. 

1º Manifesto do Rossio

Os manifestantes, reunidos na Praça do Rossio, conscientes de que esta é uma acção em marcha e de resistência, acordaram declarar o seguinte:

Nós, cidadãos e cidadãs, mulheres e homens, trabalhadores, trabalhadoras, migrantes, estudantes, pessoas desempregadas, reformadas, unidas pela indignação perante a situação política e social sufocante que nos recusamos a aceitar como inevitável, ocupámos as nossas ruas. Juntamo-nos assim àqueles que pelo mundo fora lutam hoje pelos seus direitos frente à opressão constante do sistema económico-financeiro vigente.

De Reiquiavique ao Cairo, de Wisconsin a Madrid, uma onda popular varre o mundo. Sobre ela, o silêncio e a desinformação da comunicação social, que não questiona as injustiças permanentes em todos os países, mas apenas proclama serem inevitáveis a austeridade, o fim dos direitos, o funeral da democracia.

A democracia real não existirá enquanto o mundo for gerido por uma ditadura financeira. O resgate assinado nas nossas costas com o FMI e UE sequestrou a democracia e as nossas vidas. Nos países em que intervém por todo o mundo, o FMI leva a quedas brutais da esperança média de vida. O FMI mata! Só podemos rejeitá-lo. Rejeitamos que nos cortem salários, pensões e apoios, enquanto os culpados desta crise são poupados e recapitalizados. Porque é que temos de escolher viver entre desemprego e precariedade? Porque é que nos querem tirar os serviços públicos, roubando-nos, através de privatizações, aquilo que pagámos a vida toda? Respondemos que não. Defendemos a retirada do plano da troika. A exemplo de outros países pelo mundo fora, como a Islândia, não aceitaremos hipotecar o presente e o futuro por uma dívida que não é nossa.

Recusamos aceitar o roubo de horizontes para o nosso futuro. Pretendemos assumir o controlo das nossas vidas e intervir efectivamente em todos os processos da vida política, social e económica. Estamos a fazê-lo, hoje, nas assembleias populares reunidas. Apelamos a todas as pessoas que se juntem, nas ruas, nas praças, em cada esquina, sob a sombra de cada estátua, para que, unidas e unidos, possamos mudar de vez as regras viciadas deste jogo.

Isto é só o início. As ruas são nossas.


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